quinta-feira, 6 de julho de 2017



Quando o horizonte se confundir com o sol poente
Quererei saber que a Minha Estrada é um estuário
Onde memórias lindas se cruzam com as veredas
Dos sonhos que pintei com as cores do Arco-Íris.
Quando esse longínquo longe chegar
Quererei saber que o mereci
Porque o construí por entre dúvidas, certezas
Alegrias, tristezas e luta tanta luta
Porque nele acreditei e o moldei
Com as minhas mãos
Sem me vergar Sempre de pé.

Este Foi, É, Será sempre o Teu retrato, Ana.
O retrato de uma Mulher Inteira e Livre.
Ontem partiste rumo àquele sol poente
E na despedida deste-nos um sorriso Lindo
Como só as Guerreiras são capazes de dar.
Ao longo dos anos fomos construindo o Amor
Fomos construindo-nos
Muito, muito do que sou é uma dádiva Tua
E eu continuarei a dar tudo o que sou para a merecer, Meu Amor.
Criaste dentro de Ti dois Seres Humanos, os Nossos Filhos.
São o meu Infinito
São os Seres Humanos a que devo Todas as respostas
A mais ninguém Todas as respostas.
Deste-lhes a Coragem para fazerem as suas escolhas
A mim cabe-me também lhes dar tudo o que sou
Para os merecer, a André e a Marta
Porque, Ana, o Nós que construímos
Foi, É, Será sempre a Invenção do Amor
De que nunca abdicaste

E porque estás, estarás sempre connosco, Meu Amor.   

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